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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Chegando o verão: Como cuidar do cabelo contra o sol, mar e piscina?

 


Olá  amigos tudo bem?

Dermatologista Fátima Tubini alerta para os riscos da estação mais quente do ano e reforça cuidados essenciais para manter a saúde capilar em dia

É um fato: os dias mais quentes trazem com eles mais banhos de mar, piscina e maior exposição ao sol, combinação que pode comprometer seriamente a saúde dos cabelos. A radiação solar, o sal e o cloro são responsáveis por danos como ressecamento intenso, quebra, perda de brilho e desbotamento da cor. Além disso, as altas temperaturas estimulam a produção de oleosidade no couro cabeludo, criando um ambiente propício para inflamações e desconfortos.

No período mais quente do ano, a fibra capilar sofre com a abertura excessiva das cutículas, o que facilita a perda de água e nutrientes. Já o cloro da piscina e o sal do mar potencializam o enfraquecimento dos fios, deixando-os mais frágeis, opacos e porosos. Para quem tinge o cabelo, o risco é ainda maior: a cor desbota com mais rapidez devido à ação combinada do sol e da água.

De acordo com a dermatologista Fátima Tubini, a prevenção é a principal arma contra os danos. “O cabelo precisa de proteção tanto quanto a pele. A exposição solar direta degrada proteínas importantes, como a queratina, e compromete a integridade dos fios. Por isso, usar produtos com filtro UV é indispensável durante o verão”, explica a especialista.

Cuidados recomendados para proteger os fios

Entre as principais medidas para preservar a saúde capilar durante a estação, algumas delas são:

  • Hidratação frequente: o uso de máscaras nutritivas e hidratantes repõem água e lipídios, devolvendo maciez e resistência ao cabelo.
  • Proteção térmica e solar: leave-ins com proteção UV formam uma barreira que minimiza os impactos da radiação.
  • Pré e pós-mergulho: antes de entrar na piscina ou no mar, aplicar um creme protetor ajuda a reduzir a absorção de sal e cloro. Após o mergulho, o ideal é enxaguar e lavar os cabelos imediatamente.
  • Shampoos suaves e antirresíduos: ajudam a remover o cloro, o sal e resíduos acumulados sem agredir o couro cabeludo.
  • Uso de acessórios: chapéus, lenços e viseiras são aliados importantes para reduzir a incidência direta de raios solares.

Segundo Fátima Tubini, a combinação desses cuidados é essencial para evitar problemas comuns da estação. “O aumento da oleosidade no couro cabeludo é esperado no verão, mas quando não há higienização adequada, pode evoluir para dermatite seborreica. Da mesma forma, a falta de hidratação favorece a quebra e o frizz. Uma rotina estruturada de cuidados evita grande parte desses danos”, afirma Tubini.

Danos mais comuns e soluções eficazes

  • Quebra dos fios: causada por ressecamento extremo e fragilidade da fibra capilar. Para uma solução é necessário realizar hidratação e reconstrução com proteínas.
  • Desbotamento da cor: a radiação UV degrada pigmentos. O uso do filtro solar capilar e produtos específicos para cabelos coloridos podem solucionar esse problema.
  • Ressecamento e porosidade: consequência da perda de umidade. Com máscaras nutritivas com óleos vegetais, manteigas e ativos reparadores haverá a diminuição dessas causas. 
  • Oleosidade excessiva: altas temperaturas estimulam a produção de sebo. Passe shampoos equilibrantes e higienização regular para evitar o excesso de óleo nos fios. 

“O segredo é combinar proteção, hidratação e cuidados diários consistentes. Quando bem tratados, os cabelos passam pelo verão saudáveis e bonitos”, reforça Tubini.

 

Sobre a Dra. Fátima Tubini



Referência em cuidados e tratamentos dermatológicos, a Dra. Fátima Tubini atua na área da dermatologista há quase 20 anos. Com ampla experiência, a especialista é graduada em Ciências Médicas e possui o título de Especialista em Dermatologia concedido pela AMB e Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em sua trajetória, trabalhou com o público infantil na área de pediatria. Atualmente, a profissional proporciona através de procedimentos dermatológicos e estéticos benefícios para a saúde e bem-estar dos seus pacientes.

Até o Próximo
Beijos
Lucimar


terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Como cuidar da saúde intima feminina no verão

 




Olá amigos tudo bem?

Médica ginecologista Loreta Canivilo orienta sobre cuidados essenciais de prevenção de infecções e garantir a saúde íntima em dias de calor

Com a chegada do verão, o calor intenso e o aumento das idas à praia e à piscina tornam os cuidados íntimos mais desafiadores para muitas mulheres. Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, o ambiente quente e úmido favorece infecções ginecológicas comuns, como candidíase, vaginose, vaginite e infecção urinária, exigindo maior atenção à saúde íntima.

“A água do mar, o cloro da piscina e até mesmo alguns produtos de higiene podem alterar o pH vaginal, levando ao ressecamento e à proliferação de infecções”, afirma Canivilo. Manter o biquíni úmido por longos períodos, prática comum no verão, também é um fator de risco. “Trocar o biquíni molhado por outro seco é importante para evitar o desenvolvimento de fungos e bactérias. Além disso, roupas leves e ventiladas contribuem para a ventilação da região íntima, e o uso de calcinhas de algodão é preferível, evitando absorventes diários, exceto durante a menstruação”, orienta a ginecologista.

A hidratação é outro ponto fundamental. Beber água regularmente ajuda a equilibrar a temperatura corporal e reduz o risco de infecções urinárias, que podem provocar dor ao urinar. “A ingestão insuficiente de água pode aumentar a propensão a infecções urinárias, especialmente nos dias quentes”, acrescenta a médica.

O calor também pode causar assaduras e suor na região das coxas e áreas íntimas, muitas vezes resultando em mau odor. Canivilo recomenda cautela ao usar pomadas, cremes e perfumes na área genital. “Esses produtos não devem ser aplicados diretamente na vulva ou vagina, pois podem desequilibrar a flora vaginal e agravar o risco de infecções”, alerta, destacando a importância de lavar bem e secar a região com uma toalha limpa e macia.

Canivilo finaliza lembrando que uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios têm efeitos positivos na saúde geral, incluindo a saúde íntima. “Se sintomas como odor forte, dor, coceira ou vermelhidão persistirem, é essencial procurar orientação médica.”

Sobre Dra. Loreta Canivilo



Médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo, é especialista em reposição hormonal feminina, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio.

A profissional possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade Primum, referência em educação em medicina.

Nas redes sociais, Loreta já possui mais de 50 mil seguidores - @draloreta, e oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes.

Loreta Canivilo também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto Primum – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.

Até o Próximo
Beijos
Lucimar



segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Doença de lyme-Doença bacteriana transmitida por carrapatos afeta a saúde bucal

 


Olá amigos tudo bem?

Desde 1992, no Brasil, é diagnosticada a doença de Lyme. A doença é de origem bacteriana causada pela Borrelia burgdorferi, que é transmitida pela picada de carrapatos do gênero ixodes. A doença é transmitida por vetores mais comuns no Hemisfério Norte. Nos Estados Unidos, o principal agente é a B. burgdorferi, já na Europa e Ásia, outras espécies como Borrelia afzelii e Borrelia garinii. Lyme ganhou ainda mais visibilidade quando celebridades da música divulgaram suas lutas com as sequelas da doença.

O membro da Câmara Técnica de Patologia Oral e Maxilofacial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dr. Victor Montalli, explica que o estágio inicial costuma apresentar uma erupção cutânea característica no local da picada, entre uma e quatro semanas após a exposição. Os sintomas incluem febre, calafrios, fadiga, mialgia e cefaleia. Em quadros mais graves, podem surgir meningite asséptica, paralisia facial (paralisia de Bell) e alterações cardíacas, como arritmias e bloqueio atrioventricular.

O diagnóstico inicial é clínico, baseado no eritema migratório e na exposição a carrapatos. Em estágios avançados, são realizados exames sorológicos para detectar anticorpos contra a bactéria. Sem tratamento, a infecção pode se disseminar, comprometendo a pele, as articulações, o coração e o sistema nervoso.

Relevância para a Odontologia

O cirurgião-dentista tem papel essencial na identificação de sinais e sintomas que se manifestam na região da cabeça e pescoço. O diagnóstico correto é crucial para encaminhar o paciente ao tratamento médico adequado e evitar complicações”, destaca o Dr. Montalli.

Entre as manifestações orofaciais o profissional destaca a paralisia de Bell, complicação neurológica que afeta o nervo facial, levando à assimetria da face; a parestesia, sensação de dormência ou formigamento na região bucofacial; dor e limitação da articulação temporomandibular, com dificuldade nos movimentos de abertura e fechamento da boca; cefaleia e dor facial atípica, sintomas sem causa odontológica evidente que podem levantar suspeita da doença.

O presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do CROSP, Dr. Yuri Kalinin, reforça que esses sinais devem ser investigados, especialmente quando o paciente relata contato com em áreas com carrapatos.

Prognóstico e possíveis sequelas

Segundo o Dr. Kalinin, a doença de Lyme tem cura. O tratamento precoce com antibióticos garante, na maioria dos casos, recuperação completa. Mesmo em fases mais avançadas, o medicamento costuma ser eficaz, embora a melhora seja mais lenta.

Uma pequena parcela de pacientes pode desenvolver a Síndrome Pós-Tratamento da Doença de Lyme (SPT-DL), caracterizada por fadiga, dores musculares e problemas cognitivos que podem persistir por meses ou anos.

Impacto na prática odontológica

“A doença de Lyme é complexa e apresenta diversas manifestações orofaciais. Para os profissionais de saúde bucal, reconhecer sinais como dor na ATM, paralisia facial ou dor facial sem causa odontológica é fundamental. A atuação interdisciplinar e o encaminhamento correto ao médico garantem melhor prognóstico, evitando a progressão para estágios graves e debilitantes da infecção”, conclui o Dr. Kalinin.

Sobre o CROSP

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente.

Hoje, o CROSP conta com mais de 175 mil profissionais inscritos. Além dos cirurgiões-dentistas, o CROSP detém competência também para fiscalizar o exercício profissional e a conduta ética dos Técnicos em Prótese Dentária, Técnicos em Saúde Bucal, Auxiliares em Saúde Bucal e Auxiliares em Prótese Dentária.

Mais informações:

www.crosp.org.br

Até o Próximo

Beijos

Lucimar