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terça-feira, 21 de março de 2023

Março chama atenção para problemas que ainda afetam muitos brasileiros

 Olá amigos tudo bem?

Olá, colega!

O mês de março está quase no fim, mas ainda há datas comemorativas da saúde que valem a nossa atenção :

Hoje dia 21 é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down e 24 é Dia Mundial de combate a Tuberbulose.


Que tal abordamos essas datas?

 Março chama atenção para problemas que ainda afetam muitos brasileiros

Síndrome de Down e combate a Tuberculose_

Dia Mundial da Síndrome de Down é nesta terça-feira 21 março:

Além de informações sobre essa condição, que não pode ser caracterizada como doença, a data também tem o objetivo de promover ações afirmativas para a inclusão dessa população, que chega a 300 mil pessoas no Brasil

A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem, assim foi descrita a anomalia cromossômica, há 150 anos, pelo médico inglês John Langdon Down, quem pela primeira vez se referiu a indivíduos que nascem com um conjunto de características únicas, que mais tarde definiriam a síndrome.

Instituído em 2012 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o 21 de março foi escolhido para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down por simbolizar a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo, o que justamente causa a síndrome. Além da divulgação de informações sobre essa condição, que atinge um em cada mil nascidos vivos, a data também tem o objetivo de promover ações afirmativas para a inclusão dessa população, que no Brasil, segundo estimativas mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chega a 300 mil pessoas.

A neuropediatra Alinne Rodrigues Belo (CRM 19322), que atende no Órion Complex, explica que apesar de ocasionar uma série de dificuldades motoras e cognitivas, a Down não pode ser identificada como uma doença. “É uma síndrome decorrente de uma mutação genética e que reúne um conjunto de sinais e sintomas, que a caracterizam”, completa a especialista. 

A neuropediatra também esclarece que é uma condição associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança, como malformações cardíacas e do trato gastrointestinal, problemas de visão e audição. De acordo com a especialista, a inserção na sociedade das pessoas com SD, principalmente as crianças, é fundamental para o bom desenvolvimento desses indivíduos e sua qualidade de vida. A médica afirma que a síndrome não limita, mas apenas diferencia as pessoas que nascem com essas características. 

“Nós todos somos diferentes e temos os nossos desafios a enfrentar e é isso que precisamos entender em relação à Síndrome de Down. É preciso acolher essas pessoas, oferecer oportunidades para que elas se desenvolvam, e no caso das crianças devemos garantir estímulos saudáveis para que elas possam alcançar o melhor de cada uma, para que tenham dignidade e  qualidade de vida”, argumenta a médica.



Brasil ainda tem altos índices de Tuberculose, mesmo com tratamento disponível na rede pública

Especialista alerta para que o paciente procure uma unidade de saúde assim que notar os sintomas mais persistentes

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). É uma doença antiga, que vitimou muitas pessoas nos séculos 18 e 19. O dia 24 de março foi instituído em 1982, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium Tuberculosis e em risco de desenvolver a doença. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhões de mortes por ano no mundo. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil. 

De acordo com a pneumologista Fernanda Miranda de Oliveira (CRMGO 6818), que atende no Órion Complex, a incidência da tuberculose ainda é considerada alta no Brasil, sendo um importante problema nacional de saúde pública. Algumas das principais razões para essa alta incidência incluem desigualdades sociais e econômicas, falta de acesso à saúde, má nutrição, condições de vida inadequadas, além da coinfecção como o HIV em muitos casos.

A médica ressalta que a tuberculose tem cura, desde que o tratamento seja iniciado precocemente e seguido adequadamente. “O tratamento é feito com antibióticos específicos por um período mínimo de seis meses. Quando é seguido corretamente, a maioria das pessoas se recupera completamente, sem sequelas. No entanto, se a terapia não for seguida adequadamente, a doença pode se tornar crônica e mais difícil de tratar”, explica.

A pneumologista diz que é importante procurar logo um médico se o indivíduo perceber sintomas como tosse persistente por mais de duas semanas, febre, sudorese noturna, perda de peso e cansaço. O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir a transmissão da doença e garantir o sucesso do tratamento. Ela alerta também que o tratamento para a tuberculose está disponível gratuitamente na rede pública de saúde do Brasil. O tratamento deve ser feito de forma completa e seguindo as orientações médicas para evitar o surgimento de resistência da bactéria aos medicamentos utilizados.

Sinais e sintomas mais frequentes:

– tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
– cansaço excessivo e prostração;
– febre baixa geralmente no período da tarde;
– suor noturno;
– falta de apetite;
– emagrecimento acentuado;
– rouquidão;

 

Até o Próximo!
Beijos!
Lucimar


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