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terça-feira, 24 de junho de 2025

Frutas: saúde que dá em árvore

 


Olá amigos tudo bem?

Nutricionista explica os benefícios de incluir esses alimentos na dieta

Você é aquilo que come. O pai da medicina Hipócrates fez a afirmação há 400 anos antes de Cristo, mas ainda é necessário que ela seja repetida rotineiramente nos consultórios para estimular uma alimentação mais saudável. Enquanto muitos se perdem em suas escolhas em um dia a dia agitado das grandes cidades, onde os alimentos processados são mais práticos, uma das soluções simples para se ter saúde de mesa está em algo que existe desde que o mundo é mundo: as frutas. 

Dentre os inúmeros estudos que apontam seu benefício, está um feito por uma equipe da Universidade de Harvard (EUA). Os pesquisadores analisaram dados de mais de 100 mil pessoas, que foram acompanhados por 30 anos, e revisaram 26 estudos baseados em informações colhidas entre 1,9 milhão de pessoas de 29 nações. De acordo com o estudo, a ingestão de cinco porções diárias está associada a um risco 13% menor de morrer precocemente. Além disso, o hábito diminuiu em 12% a possibilidade de morte por doenças cardiovasculares, 10% por câncer e 35% por problemas respiratórios.

“As frutas hidratam, têm poucas calorias e ainda trazem satisfação ao paladar. Elas atuam como antioxidantes, combatem os radicais livres, fortalecem o sistema imunológico e previnem o envelhecimento”, diz  a nutricionista Karine Lima. Ela explica que manter uma alimentação variada e colorida, com frutas de diferentes cores ao longo do dia, é essencial para garantir um aporte equilibrado de nutrientes. As frutas vermelhas, por exemplo, são ricas em vitamina C e ajudam a manter a pele jovem. As cítricas, além de antioxidantes, são fundamentais para a imunidade.

É neste cenário que as árvores frutíferas no quintal de casa voltaram a ser um objeto de desejo. É justamente este atributo que vem chamando atenção do público no Aldeia Santerê Casa e Natureza, condomínio horizontal em desenvolvimento em Terezópolis de Goiás. No empreendimento, que fica a 20 minutos de Goiânia, está sendo implantado um pomar de 110 mil m², configurando-se como o maior pomar dentro de condomínios horizontais do país. Ele será implantado no fundo dos lotes, trazendo tanto a privacidade quanto a presença das frutas para o dia a dia dos moradores. Elas serão plantadas pelo próprio empreendedor e terá, no total, 180 espécies, entre as quais 95 são frutíferas.

O biólogo Matheus Nascimento, responsável pela catalogação das espécies que compõem o pomar, explica que o projeto do pomar é dinâmico, de modo que permite a cada morador escolher três espécies diferentes para ficar aos fundos de seu lote. Sérgio Andreazzi, diretor comercial de uma empresa de calçados e futuro morador do Aldeia Santerê, já tem em mente quais espécies quer no fundo de seu lote. “Limão, jabuticaba e goiaba. Essas frutas remetem muito à minha infância, e vão trazer um conforto não apenas afetivo, mas também no dia a dia”, diz o futuro condômino.

Sérgio é natural de Birigui, interior de São Paulo, cidade em que mora atualmente. Pretende mudar-se para Terezópolis de Goiás assim que concluir as obras de sua nova casa. Apesar de ter morado em cidades ricas em áreas verdes ao longo da vida, conta que, na sua opinião, ter árvores frutíferas no quintal de casa virou um privilégio. “Já morei em chácaras, já tive maior proximidade com a natureza, mas a rotina urbana enfraqueceu isso. Então, vejo esse futuro lar como um local de refúgio para viver minha aposentadoria ao lado da minha família. Estou tão atraído pela ideia do pomar no fundo de casa que estou vendo a possibilidade de adquirir outro lote ao lado do meu para ter ainda mais espaço”, diz Sérgio. 

O biólogo Matheus também explica que a pluralidade de espécies, além de trazer variedade para a mesa dos moradores, também é importante para a manutenção da qualidade do bioma nativo. “As espécies são escolhidas de acordo com o que são encontradas no bioma, e a mescla integra com o Cerrado da região enriquecendo a biodiversidade local”, explica o cientista.

Até o Próximo
Beijos
Lucimar


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